Deus está em tudo o que eu vejo - LIÇÃO 29


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Quando Jesus diz  “Deus está em tudo o que eu vejo”, ele quer dizer que Deus está em tudo o que eu penso, porque ver e pensar são a mesma coisa: a percepção vem dos pensamentos, e permanece uma com eles. A base para a visão, portanto, é ver o propósito de Deus. Eu vejo o perdão em tudo o que vejo, porque demiti o ego como meu professor, e contratei Jesus. Tudo o que eu percebo, penso e sinto é o oposto do que era antes de aceitar Jesus como meu novo professor.

Com Jesus como nosso professor, nós agora olhamos para o que percebemos e o vemos de forma diferente. O perdão encerra perceber que o que percebemos do lado de fora espelha o que primeiro tornamos real dentro de nós. É por isso nós perdoarmos nossos irmãos pelo que eles não fizeram; eles não fizeram coisa alguma no sentido de ter o poder de tirar a nossa paz. O que precisa ser perdoado, portanto, são os nossos pensamentos de culpa, nascidos da crença de que nos separamos da paz; é a culpa que projetamos nos outros.

Se você escolher Jesus como seu professor, vai se identificar com o seu amor, portanto, o que você vê do lado de fora será uma expressão do amor ou um pedido de amor. Você vai olhar com apreciação para o mundo, especialmente para os seus relacionamentos especiais, porque eles terão se tornado as oportunidades de aprender que você está perdoado e o seu ego pode ser desfeito. “Mente aberta” significa que a sua mente não está mais fechada para a verdade do Espírito Santo. Quando escolhemos o ego como nosso professor e dispensamos o Espírito Santo, nossas mentes se tornam fechadas à Sua verdade. “Mente aberta” aqui, significa que nossas mentes estão abertas para o amor de Jesus. Não existe, então, nenhuma distorção em nosso pensamento, o que por seu lado significa que não existe distorção em nossa percepção. O que ouvimos e vemos virá do amor, ao invés dos pensamentos do ego sobrepostos a esses objetos da nossa percepção.

A ideia de ver réstias de luz ao redor dos objetos. Jesus deixa muito claro aqui, que não está falando sobre auras ou qualquer forma de luz externa. Ele está se referindo a uma forma diferente de ver; uma visão baseada na luz da verdade, a nova compreensão que vem quando escolhemos a ele ao invés da estreita faixa de distorção do ego (“teu pequeno alcance”).

Todos tiveram essa experiência uma vez ou outra: quando ainda que por um instante, nossas mentes ficam claras – quando a culpa e os pensamentos julgadores se vão e nós sentimos o amor de Jesus dentro de nós –, tudo em Um Curso em Milagres se torna cristalino. Quando o medo surge de termos percebido as implicações do que significa estar errado e ver Jesus como certo, nossas mentes se fecham novamente e a visão e a percepção se tornam distorcidas.

Nosso medo de deixarmos o sonho de ilusão do ego pela verdade é tão grande que ficamos todos extremamente tentados a trazer a verdade à ilusão. Uma forma dessa tentação é pensar que entendemos o que estamos sendo ensinados, e por que esses exercícios tomam a forma que tomam. Portanto, buscarmos impor nosso sistema de pensamento familiar à “natureza totalmente alheia” de Jesus, dessa forma, inconscientemente, mas com grande ingenuidade, negando o ensinamento e objetivo do Um Curso em Milagres.                                  .                                                    

É o desejo por essa “sensação de descanso” o que no texto Jesus chama de encontrar o “centro quieto” dentro de nossas mentes (T-18.VII.8) – que supre nossa motivação para praticarmos esses exercícios e a mensagem de aprendizado do Um Curso em Milagres.

Kenneth Wapnick

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